quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A massagem e a imposição de mãos

Com a popularização da chamada Terapia Reiki, a imposição de mãos, que parecia esquecida, exceto pela prática de métodos antigos em círculos relativamente restritos, voltou à discussão, mas o grande público conhece muito pouco sobre elas, até agora. Menos conhecidas ainda são as interações possíveis entre a imposição de mãos e a massoterapia.



          (“Mãos que curam” – arquivo) A imposição de mãos:
          
transmissão de energia e magnetismo
           pelo toque das mãos, ou por sua aproximação.

A imposição de mãos é uma prática originalmente religioso-terapêutica, encontrada em muitas culturas, tanto no Ocidente, quanto no Oriente. Sua utilização tem objetivos curativos, pela transmissão de energia e magnetismo por meio do toque das mãos, ou por sua simples aproximação.
Vinda de uma época em que as terapias estavam estritamente ligadas à iniciação espiritual e à preparação para o contato com os deuses, a prática é conhecida desde a antiguidade. A manifestação mais antiga que conhecemos dessa tradicional arte de cura vem do Egito Antigo. Ao longo da História, tem sido verificada no quadro da sagração de sacerdotes cristãos, como uma transmissão de bênção, e até a Idade Média acreditava-se que os reis manifestavam poderes de cura e que curavam pela imposição de mãos. Provavelmente resquícios de tempos mais antigos, nos quais esses potentados eram também sacerdotes, e os sacerdotes frequentemente eram médicos.

A popularidade do Reiki
Com a modernidade, essas práticas diminuíram consideravelmente, até quase desaparecer. Fora os magnetizadores, da França dos séculos XIX e XX (alguns dos quais ainda em atividade),e dos métodos bastante originais, ensinados ainda hoje em algumas (poucas) sociedades do esoterismo tradicional, a imposição das mãos ficou à margem do mundo da informação, ou aparecia aqui e ali, ao sabor do modismo caótico da new age dos 1980s e 1990s, e em algumas práticas neo-espíritas.



(“L’imposition aux sept diacres”, de Hire Laurent, detalhe)
 
A sagração sacerdotal com a  imposição de mãos

Foi mais ou menos nessa época que espalharam-se as informações a respeito do Reiki, método iniciático descoberto pelo monge japonês (ou ministro cristão, segundo outras fontes) Mikao Usui, a partir de  insights e meditações, e do antigo Kiko, que ele aperfeiçoou, para obter a sua forma de imposição de mãos.  Tão popular é o Reiki hoje em dia, e tão pouco se sabe a respeito dos métodos anteriores — inclusive ocidentais — da imposição de mãos, que quando se toca nesse assunto, o mais comum é que se pense que estamos falando do Reiki.
Já a massagem é um método terapêutico bem mais conhecido, mas supostamente nada teria a ver com a imposição de mãos. Segundo o ponto de vista mais generalizado, a imposição de mãos precisa necessariamente ser efetivada com as mãos imóveis, alternando-se aqui e ali sobre o corpo do indivíduo, com o operador fechando os olhos, em profunda concentração. Embora essa concepção de imposição de mãos seja bastante limitada, ela não deixa de ter algum fundamento, e esse fundamento indica que a massagem, conforme seja realizada, pode muito bem incluir simultaneamente a imposição de mãos, a ponto de tornar-se ela própria, imposição de mãos e massagem, também simultaneamente.
Intenção, concentração e conexão

Com a reformulação da antiga massagem-greco romana (provavelmente também de origem egípcia) para o seu formato “massagem sueca”, pouco ou nada se manteve da antiga atitude vibratória que marcava originalmente a sua prática. A massagem tornou-se um excelente método mecânico de terapia corporal, o que ainda lhe reconhece um status de excelência, mas  limita o seu alcance, uma vez que trai a sua vocação também energética.
No entanto, quando realizada segundo uma atitude mais profunda, a massagem revela generosamente a sua função de doadora e processadora de energias, indo além da manipulação orgânica pura e simples dos músculos e do sangue, ou até mesmo em função disto.
Explicando melhor, se utilizarmos da visão holística de nossos ancestrais, e do conceito de pneuma (para os antigos gregos, algo como o chi, dos chineses, o ki, dos japoneses, ou  o prana,dos indianos), poderíamos dizer que sangue é pneuma. O que essa expressão quer dizer não é que o sangue seja veículo para o pneuma, mas que o sangue é ele próprio pneuma condensado, tornado visível, ou congelado, para usarmos de uma expressão dos alquimistas.

Os antigos egípcios já praticavam a imposição de mãos,  o Sekhem.
Assim, quando o massoterapeuta realiza o seu trabalho sobre o sistema esquelético e sobre o conjunto sangüíneo e muscular que a ele se associa, está realizando um exercício de imposição de mãos, embora vá além disto. No entanto, para que isto aconteça, não basta conhecer as técnicas massoterápicas, nem apenas a anatomia humana. Isto pode proporcionar uma massagem realmente boa, mas que ficará aquém das reais possibilidades psicofísicas da massagem, se realizada segundo a atitude mais profunda à qual nos referimos mais acima. Essa atitude, é o resultado e, ao mesmo tempo, a deflagradora, de uma tríade que deve nortear o massoterapeuta que deseja ir além do “amassamento” puro e simples: intenção,concentração e  conexão.
Reunindo-se esses três elementos numa atitude única, realiza o massoterapeuta um trabalho de imposição de mãos, de doação e processamento das energias, naquele que recebe a massagem, ao mesmo tempo em que trabalha sobre o sistema físico que se quer curar, segundo a orientação do médico ou do fisioterapeuta. Os resultados, evidentemente, podem ser ainda melhores do que os de uma imposição de mãos, ou de uma sessão de massagem, quando realizadas separadamente. O Ser terá sido tratado inteiramente, como a unidade psicoespiritual que ele é.

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Sou Marco Antonio Coutinho, massoterapeuta formado pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação, IBMR (Registro Anvisa fls 40V, Livro 15.77756). Atendo no IBHEP, Botafogo, e no Instituto Dharma,  Copacabana. Atendo também em domicílio. Trabalho com ênfase na massagem sueca, por uma abordagem energética, com o apoio das terapias complementares e práticas terapêuticas manuais alternativas.

·         Local: IBHEP, Botafogo, Rio de Janeiro ou atendimento em domicílio

Informações e marcação de atendimento: (21) 2542.1418 ou escreva para massotherapeuta@gmail.com. Deixe seu nome, recado e telefone, para retorno.

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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Porque o corpo é a alma

interdependência e unidade
entre matéria, consciência e energia


Depois que participei do encontro da OSTI, no mês passado, com a palestra O Corpo é a Alma, fui objeto de questionamento da parte de algumas pessoas — mais exatamente espiritualistas — que não concordam com as minhas assertivas, de que não há oposição entre corpo e consciência e que, portanto, ao massagear o corpo das pessoas, eu os estou tocando também psiquicamente.

A base desse questionamento — aliás saudável, como todos os questionamentos — é a idéia dos espiritualistas (ou neo-espiritualistas?) de que o corpo é cópia da alma, assim como tudo o que é material seria cópia dos níveis invisíveis e sutis de manifestação. Não me surpreenderia se, ao me questionarem, esses mesmos amigos tenham colocado em dúvida também o caráter hermético que atribuo a esses pontos de vista que propus, uma vez que, ao propô-los, não estou inventando nada de novo, mas apenas buscando recuperar o paradigma hermético aplicado à prática terapêutica em geral, e às terapias corporais em particular. Ou seja, procurando recuperar as nossas tradições em favor de nossa cultura, assim como, em outras culturas, as tradições sapienciais são não apenas mantidas, como também dão essência aos processos curativos e trazem ainda mais alcance às terapias, maravilhando-nos, enquanto deixamos de lado nossas próprias possibilidades e nossa herança, como se não as tivéssemos.

Acho importante frisar que concordo com o axioma que diz ser o corpo cópia da alma. Apenas penso que não devemos levar essa afirmação tão assim ao pé da letra. Por isso prefiro considerar o corpo como manifestação da alma, porque ele é a sua cópia no que há de essencial na natureza anímica, e não no sentido de a alma ter, ela própria, formas tais como braços, mãos, olhos, boca, etc, que possam ser repetidos no corpo. Há correspondências, sim (e é isto que pode trazer um alcance ainda maior às nossas práticas terapêuticas), mas não semelhanças.  É mais ou menos como o exemplo que costumo dar em minhas palestras, e do qual me utilizei inclusive nessa mais recente. Nesse exemplo, eu mostro que

e

são a mesma coisa.  As duas figuras são a mesma página de um site que animei durante alguns anos (e que não existe mais), apenas em diferentes manifestações, ou linguagens. A primeira, no modo imagem, a segunda, no modo code (HTML). Aqui fica bem claro que um é o outro, que ambos são a mesma coisa, em diferentes níveis ou linguagens, em formas diversas de manifestação, e não duas coisas justapostas, ou “uma dentro da outra” como o neo-espiritualismo costuma considerar as relações entre corpo e alma.

Da mesma forma que ocorre na informática (que, de resto, foi criada pelos humanos copiando a si mesmos) o Ser é uno e apresenta duas diferentes manifestações de si próprio, para perceber-se em diferentes reinos (denso e sutil), de acordo com as características particulares de cada um deles. É assim que poderemos aplicar a idéia do Anthropos teleios  — o homem perfeito, o homem arquétipo (homem aqui no sentido de “humano” e não apenas masculino) — que a tradição judaica apresenta como o Adão Kadmon, e que simboliza o Ser (masculino e feminino) inscrito no Universo:
Adão Kadmon, o Ser arquétipo

O Adão Kadmon, ou Antropos teleios confunde-se, assim, com a totalidade das coisas e, portanto, pode ser considerado como sendo feito da mesma substância dessa totalidade das coisas. É por aí que, na minha leitura, evidencia-se o axioma hermético, que diz Assim como é em cima, é embaixo, e arremata com O Universo é mental. Sendo mental o Universo, não há como haver oposição entre corpo e psique, ou entre matéria e energia, uma vez que, longe de serem coisas que se contraponham, mostram-se mais apropriadamente como a mesma coisa, manifestando-se de diferentes formas, mas em termos de densidade e sutileza, e não em termos de oposição entre si.

Ao perceber que toco o sutil, pelo meu trabalho sobre o denso, não estou sendo original, nem estou sozinho nessas considerações. Estudiosos e terapeutas como Anick Souzenelle e Jean-Yves Leloup abordam isto em seu trabalho, e cada um deles apresenta pelo menos um livro dedicado a essa práxis, nos quais estabeleceram estudos a respeito das relações entre as partes do corpo humano e a psique, assim como as suas conseqüências no tocante às questões da saúde e da doença. Souzenelle, por exemplo, trata dessa questão em O Simbolismo do Corpo HumanoDa árvore da vida ao esquema corporal (São Paulo, Pensamento, 1995), quando faz um paralelo entre o corpo humano e o corpo divino, baseando-se na cabala e na inserção do Adão Kadmon na Árvore da Vida. Sua construção [a do corpo humano] deve obedecer ao esquema ontológico das estruturas divinas, diz a psicoterapeuta.

De seu lado, em suas análises simbólicas do corpo humano, Leloup, autor do admirável O corpo e seus símbolos – uma antropologia essencial (Petrópolis: Vozes, 2001), lembra a prática de se lavar os pés dos discípulos, presente entre certos grupos sufis e também no Cristianismo, atribuída a Jesus. Leloup assinala que a manipulação dos pés está vinculada à devolução do prazer àquele que sofre, e à doação de força e energia, da parte daquele que lava os pés, ajudando aquele que tem os pés lavados a colocar-se novamente de pé, a fixar suas raízes e sua base, para prosseguir:
Quando Jesus está aos pés de seus discípulos, não é apenas por um gesto de humildade, mas é, também, como um gesto de cura e de amor. Porque não se pode amar alguém e olhá-lo de cima. E também não se trata de olhá-lo de baixo para cima, sendo-lhe submisso. Trata-se de colocar-se a seus pés para ajudá-lo a reerguer-se

 A ciência de ponta veio ao encontro desse postulado, por meio de Sir James Jeans (falecido em 1946), astrônomo, físico e matemático inglês, que declarou, em seu livro Mysterious Universe, que o universo começa a parecer mais um grande pensamento do que uma grande máquina.  Assim, Jeans constrange em profundidade o paradigma científico vigente, e percebe consciência e corpo, ou energia e matéria não como coisas opostas e/ou conflitantes, mas como duas fases diferentes de uma mesma unidade.

O símbolo da manifestação triádica (que inclui a setenária e a dualista) da mônada que é o Ser, dá-nos apropriadamente os elementos de ponta para refletir a respeito dessa unidade entre corpo e alma, ou, mais apropriadamente, entre corpo, psique e essência, ou ainda matéria, consciência e energia:

Nos três aspectos principais — que o símbolo apresenta como corpo, alma e espírito — estão presentes os antigos componentes do Ser, para os egípcios de determinado período, que era a interação entre o Ka (corpo), o Khou (a substância inteligente) e o Ba-bai (a essência luminosa). Da interseção entre esses três aspectos, deflagra-se a manifestação de mais quatro, completando a visão septenária do ser (além da triádica, que coloco aqui). Incluída nessas possibilidades, está também a concepção dualista, que se atém apenas às faces densa e sutil da natureza da mônada que é o Ser.

Importante considerar que essa interpendência, ou, mais, essa unidade do Ser, indivisível, como é por natureza a mônada, inclui não apenas a influência do sutil sobre o denso — da alma sobre o corpo — mas também o contrário, a influência direta do denso no sutil, ou do corpo na alma. A elaboração da identidade pessoal de cada um de nós, a construção da pessoa, para citar Mauss, é, dentre outras, uma forte indicação dessa dialética, na medida em que se não temos consciência de nós mesmos, não construímos a pessoa que estamos constantemente vindo a ser. E que sem o exercício consistente e ativo da corporeidade, não poderemos desenhar autoconsciência. Retomemos  o simbolismo da unidade entre os modos código e imagem, da página na Internet


e será mais fácil compreendermos essa interação dialética, se atentarmos ao fato de que, caso mudemos algo na linguagem alfanumérica da página em seu modo code, ou HTML, mudaremos automaticamente a aparência da página, em seu modo imagem. E, ao contrário, se conseguirmos interferir no modo imagem, de alguma forma, isso se refletirá na sua versão code.

Por isso eu digo que o corpo é a alma. Ao trabalhar os corpos de meus clientes, fisicamente falando, estou tocando suas almas. É claro que ao colocar alguém na maca, sob meus cuidados, estou atendendo a um pedido relativo a necessidades físicas, e não me passa pela cabeça tratar diretamente das questões psíquicas daquele que me confia o seu corpo. É à queixa do cliente, ou à indicação do médico, ou do fisioterapeuta, que vou me ater, para realizar o meu trabalho. Da mesma forma, um psicoterapeuta não considerará tratar o corpo de seu paciente, uma vez que é a psique deste que constitui-se no objeto de sua atenção e seus cuidados. No entanto, assim como o psicoterapeuta sabe que muito do que ele pode perceber na psique de seu paciente é desenhado pelo corpo, e que, assim, ele está indiretamente trabalhando o soma, os massoterapeutas e terapeutas corporais em geral têm (ou deveriam ter) consciência de que, ao manipularem os corpos de seus clientes, estão lidando também com a fase sutil daquele mesmo ser.
Jeans: "o universo como pensamento"

Assim, a interdependência, a unidade do Ser pede a todos nós, terapeutas de várias áreas, que trabalhemos atenta e preferencialmente aquilo que nos foi confiado, mas estejamos abertos ao fato de que estamos lidando com algo além disto. Que estamos cuidando do Ser por inteiro.
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Sou Marco Antonio Coutinho, massoterapeuta formado pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação, IBMR (Registro Anvisa fls 40V, Livro 15.77756). Atendo no IBHEP, Botafogo, e no Instituto Dharma,  Copacabana. Atendo também em domicílio. Trabalho com ênfase na massagem sueca, por uma abordagem energética, com o apoio das terapias complementares e práticas terapêuticas manuais alternativas.

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domingo, 25 de setembro de 2011

Cuidar do Ser

Massagem, corpo e psique

Copyright © Paulo Sallorenzohttp://sallorenzoluzimagem.blogspot.com



Há algum tempo, conversando sobre o aspecto energético da massagem, escutei de uma querida amiga uma observação interessante:
Se a massagem atinge também esses níveis mais sutis, se tem uma ação também energética, então ela deve ter um papel não apenas físico, esquelético/muscular/sanguíneo. Deve funcionar também em nível psíquico e psicológico... Disse-me isto e depois de me olhar por alguns segundos, expectante, arriscou:
Falei besteira, não falei?
Não, linda, falou não. Se a gente pensa o Ser como um todo, se vê o corpo como um aspecto do Ser, uma manifestação dele, então o corpo, num certo sentido, é a alma.  É a alma tornada manifesta, visível, mesmo que numa expressão transitória, circunstancial.
Por outro lado, se o que acontece à alma, à psique, pode se manifestar fisicamente, tanto como doença, sofrimento, quanto como realizações de ousados projetos, de sonhos, de transformações concretas, o que acontece ao corpo pode também vir a afetar a alma. De uma maneira sutil, às vezes incompreensível ou imperceptível, mas igualmente poderosa. Isto nos sugere que não devemos ver corpo e alma – ou energia e matéria -  como coisas separadas, mas sim como diferentes manifestações de uma única “substância”.
Assim, quando tocamos o cliente, pela massagem, e o fazemos de forma não apenas tecnicamente correta, mas também com atitude, com conexão, então, estamos também trabalhando sobre a sua alma. Não é de se estranhar que, no decorrer de certas sessões de massagem, conteúdos emocionais importantes, mas soterrados na contratura do corpo, venham a se manifestar, a se libertar, tornando-se conscientes para o massageado.
O que fazer com isto? Como deve agir o massoterapeuta em relação a essas emergências emocionais, caso o cliente as manifeste claramente e peça ajuda? Conversar, com ele a respeito? 
Não. O que cabe ao massoterapeuta é sugerir que seu cliente leve ao psicoterapeuta esse material, esses insights ou percepções de si mesmo e de suas questões. E acalmá-lo, fazendo-o ver que essas erupções são sempre positivas e configuram-se em uma oportunidade que o massageado tem de trabalhar-se com o apoio do profissional específico dessa área, que é exatamente o psicoterapeuta.
Da mesma forma que, fisicamente, o massoterapeuta não tem a pretensão de curar, mas tão somente de facilitar a cura, potencializar os encaminhamentos terapêuticos, estimular os processos curativos do interior do corpo, atuar como auxiliar nos cuidados com a saúde, prevenir doenças e facilitar a cura, assim acontece com o seu trabalho também em nível energético.
Por isto, tratamos o cliente não apenas como um corpo, mas como um todo, como um Ser completo e inteiro em si mesmo. Por isto, fazer massagem é cuidar do Ser.

Informe-se a respeito 

Fazer massagem é muito agradável,
não custa caro e sempre vale a pena
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Sou Marco Antonio Coutinho, massoterapeuta formado pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação, IBMR (Registro Anvisa fls 40V, Livro 15.77756). Atendo no IBHEP, Botafogo, e no Instituto Dharma,  Copacabana. Atendo também em domicílio. Trabalho com ênfase na massagem sueca, por uma abordagem energética, com o apoio das terapias complementares e práticas terapêuticas manuais alternativas.

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Que é a massagem energética?

Corps et Âme - Bibliothèque Nationale de France

Muita gente, ao ouvir (ou ler) a expressão “massagem energética” — que utilizo como uma das qualificações para a arte terapêutica que pratico —  acredita que ela se refira a uma forma de massagem que eu tenha criado, ou aprendido à parte da massagem clássica ocidental.
Mas não se trata disto. Massagem energética não é um tipo, ou um estilo de massagem, mas uma atitude que o massoterapeuta, ou o terapeuta corporal assume (ou deveria assumir), pela compreensão de que somos feitos de energia, de que somos energia autoconsciente e que o nosso corpo físico, material, é essa mesma energia manifesta em outra frequência, para finalidades bastante específicas.
Assim, quando me utilizo da massagem — ou de outra disciplina relativa às terapias corporais — e a aplico sobre o corpo do meu cliente, é sobre o ser inteiro que estou trabalhando, e não apenas um amontoado de ossos, nervos e músculos que precisam de cuidado.
Quando realizada regularmente, e por um profissional habilitado, a massagem não apenas atua sobre o corpo da pessoa que a recebe, aliviando-a e ajudando-a a recuperar-se de tensões, lesões ou outros problemas musculares. É sobre todo o ser que ela age, descongestionando obstruções energéticas, estimulando os processos curativos no interior do corpo e, portanto, atuando como linha auxiliar nos cuidados com a saúde, prevenindo doenças e facilitando a cura.
Da próxima vez que você for à massagem, vá por inteiro. Entregue-se às mãos confiáveis de seu massoterapeuta, para que ele o ajude a cuidar de você mesmo, integralmente.
Se ainda não fez massagem, então experimente. E já chegue ao estúdio do massoterapeuta com essa consciência do ser inteiro que você é. Porque é desse ser inteiro que ele irá tratar.

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Sou Marco Antonio Coutinho, massoterapeuta formado pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação, IBMR (Registro Anvisa fls 40V, Livro 15.77756). Atendo no IBHEP, Botafogo, e no Instituto Dharma,  Copacabana. Atendo também em domicílio. Trabalho com ênfase na massagem sueca, por uma abordagem energética, com o apoio das terapias complementares e práticas terapêuticas manuais alternativas.
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domingo, 11 de setembro de 2011

Três ou quatro coisas que você precisa saber sobre a massagem



Como tudo o que é bom, tudo o que vale realmente a pena, a massagem está sempre na ordem do dia, é muito procurada e, por isto mesmo, chama a atenção de todo mundo. E como tudo o que chama a atenção, a massagem é às vezes objeto de lendas e falsos mitos, que acabam deturpando e desinformando as pessoas sobre o que ela realmente pode fazer de bom.
Veja só alguns desses equívocos:

·         Quem faz massagem, não precisa ir ao médico, nem fazer fisioterapia – Conversa. A massagem NÃO substitui os cuidados médicos, nem a medicação apropriada a cada caso, e muito menos a fisioterapia. Por outro lado, é preciso reconhecer que, como terapia complementar, a massagem apóia, potencializa e, muitas vezes, aperfeiçoa e melhora os resultados obtidos pelo tratamento médico e pela fisioterapia;

·         Massagem boa tem de doer – Nada disso. A massagem tem de ajudar no alívio das dores, e não agravá-las. Se doer no início, é sinal justamente de que ela está criando condições de se erradicar a dor. Se continuar doendo, ou se você sair da massagem com mais dor ainda, então reveja a escolha do seu massoterapeuta. O mais provável é que ele esteja fazendo alguma coisa errada.

·         A massagem terapêutica é a única que vale a pena – De certa forma, isto está certo. Só que tem um detalhe: toda massagem é terapêutica. Seja ela desportiva, estética, ou relaxante, os efeitos que ela causa são sempre uma forma de terapia sobre algum problema detectado e que se precisa resolver. O que acontece é que há aplicações da massagem que são mais diretamente, ou mais voluntariamente terapêuticas. Como para problemas osteomusculares, por exemplo, e que são recomendadas pelo médico ou pelo fisioterapeuta. É o que os massoterapeutas chamam de massagem ambulatorial, ou massagem terapêutica ambulatorial. Mas toda massagem é terapêutica. Portanto, toda massagem vale a pena;

·         Massagem é ótimo, mas é cara – Nada a ver. Às vezes, em ambientes luxuosos, institutos ou clínicas que atendem públicos de alta renda, os preços podem ser realmente “salgados”. Mas nesse caso os clientes estão pagando pelo luxo, não pela massagem em si. Associações e institutos qualificados — elegantes e bonitos, sim, mas simples —  ou mesmo profissionais autônomos  em suas salas de atendimento devida e corretamente equipadas, oferecem massagem da melhor qualidade a preços surpreendentemente acessíveis.

Aplicada por profissional devidamente habilitado, a massagem:
·         descongestiona obstruções energéticas
·         estimula os processos curativos do interior do corpo
·         atua como linha auxiliar nos cuidados com a saúde,
      prevenindo doenças e facilitando a cura.


Informe-se a respeito e experimente

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